Pró-reitor de Extensão e Cultura promove encontros nos cinco campi da UFFS

Publicado em: 18 de maio de 2011 08h05min / Atualizado em: 21 de março de 2017 11h03min

Segunda-feira (16) foi a vez da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Cerro Largo (RS) receber a visita do pró-reitor de Extensão e Cultura, Geraldo Ceni Coelho, para reunião com docentes e técnico-administrativos. Os encontros iniciaram em abril no campus de Erechim (RS), prosseguiram nos campi paranaenses de Laranjeiras do Sul e Realeza, nos dias 9 e 10 de maio. Na sexta-feira (20) encerra o roteiro com encontro no campus de Chapecó.

Entre os assuntos tratados durante a segunda-feira em Cerro Largo, Geraldo Ceni Coelho falou sobre os critérios de avaliação dos editais e eventos, destacando a oportunidade de execução de projetos, independente de serem ou não aprovados nos editais, “pois se tem a opção de fluxo contínuo para projetos que não necessitem de recursos e bolsistas”. Os projetos são avaliados pelos pares, seguindo critérios definidos pelo Comitê de Extensão ligado à Pró-reitoria de Extensão e Cultura. Durante o encontro houve uma solicitação por parte dos envolvidos nos projetos: a de que os proponentes tenham o retorno da avaliação a que foram submetidos. Segundo Geraldo, “a PROEC está discutindo continuamente os editais com todos os envolvidos, buscando o seu aprimoramento, uma vez que depois de lançados, deverão ser seguidos”.

Falando sobre a utilização do formulário do SIGproj (Sistema de Informação e Gestão de Projetos, utilizado pelo MEC), o pró-reitor explicou que é um formulário utilizado que atende as necessidades, mas a UFFS não pode depender unicamente desse instrumento, “pois o sistema é externo e pode falhar”. Para Geraldo Coelho, “a PROEC está discutindo com o setor de Tecnologia da Informação da UFFS formas de desenvolver um sistema online de preenchimento de formulários”.

Com relação à participação da UFFS em eventos de extensão, Geraldo destacou a possibilidade de participação no 5º CBEU (Congresso Brasileiro de Extensão Universitária), que acontecerá em Porto Alegre no mês de novembro. Geraldo colocou ainda que há necessidade de criar uma política institucional de Extensão, que ainda está engatinhando. “Existe a necessidade de a Extensão participar como componente curricular e trabalhar a política de fronteira, consolidando convênios com instituições internacionais”.

Entrevista

A seguir, o professor Geraldo Ceni Coelho dá mais detalhes sobre o propósito das visitas as campi e como está o andamento dos projetos de extensão da UFFS.
 
Quais os assuntos que estão sendo tratados nestes encontros?

Geraldo Coelho - Os encontros sobre Extensão na UFFS, realizados nos cinco campi da instituição, têm como objetivo discutir diretrizes para a Política de Extensão na UFFS. Também foram esclarecidos diversos pontos sobre os processos de avaliação dentro dos editais de Apoio a Eventos e Apoio a Projetos de Extensão. Diversas proposições foram discutidas para aprimoramento dos processos de avaliação dos Programas e Atividades de Extensão.

Qual a importância dessa aproximação com os cinco campi?  Em que medida isso auxlia no andamento dos trabalhos da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura?

Geraldo Coelho - A universidade multicampi representa um desafio muito grande de busca da comunicação e sintonia de conceitos e processos entre os campi, e entre a Reitoria e a comunidade universitária em geral. Neste sentido, os membros locais do Comitê de Extensão e Cultura têm sido peças fundamentais de articulação entre as ações e a administração da UFFS. Estamos buscando aprimorar este trabalho.

Na sua avaliação, como está o andamento dos projetos de extensão aprovados no edital próprio da UFFS? E qual a importância destes projetos para a instituição e para as comunidades onde a universidade está inserida?

Geraldo Coelho - Os projetos estão começando suas ações neste momento. A aplicação de recursos próprios do orçamento da instituição sempre representa um desafio em função das restrições e exigências legais, porém estamos avançando neste sentido. Creio que a importância principal da extensão universitária é propiciar espaços de formação integral para os estudantes. Podemos acrescentar que a extensão universitária também promove a sintonia entre o trabalho docente e a realidade social. Esta é uma aproximação que estamos apenas começando.