Nesta quinta-feira (06), às 19h, o professor do Campus Chapecó Antônio Inácio Andrioli lança o livro  “Professor, posso escrever o que eu penso?”. O lançamento será realizado de forma on-line no canal do Youtube Diversitas da Universidade Estadual de Maringá. Haverá a presença do professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Gaudêncio Frigoto e a mediação do professor Antônio Ozai da Silva.

Segundo Andrioli, o livro partiu de uma indagação muito comum em sala de aula: professor, posso escrever o que eu penso? “A resposta, que parece óbvia, no entanto, nem sempre é bem compreendida: por favor, só não escreva o que você não pensa! Assim, a pergunta continua: mas professor, o senhor não entendeu, eu pergunto se podemos escrever com as nossas próprias palavras? E poderia alguém escrever sem pensar ou, então, usando as palavras dos outros?”, explicou.

Para o autor, a reflexão sobre a escrita o motivou a produzir um livro sobre a sua trajetória de professor e pesquisador. “É uma coletânea de textos que marcam a formação de um filho de agricultores que foi estudar filosofia e pretendia algo não muito recorrente em sua época: pensar criticamente sobre os problemas do mundo rural. Nessa trajetória em que fui sendo confrontado com a tendência de especialização presente na academia, sempre tentei me afastar do particular para me aproximar do universal. Ao retornar à particularidade, eu percebi que estava trazendo comigo teorias que me ajudariam a pensar melhor sobre as especificidades. E, sempre que possível, tentei retornar à totalidade, o que explica minhas muitas mudanças de áreas no decorrer da formação acadêmica e as constantes novas perspectivas de pesquisa”, afirmou.

Os textos do livro foram escritos em diferentes períodos da vida do professor e muitos deles foram escritos originariamente em alemão, durante o período de seu doutorado em Osnabrück. O livro também reúne documentos importantes, como as sínteses dos seus maiores trabalhos acadêmicos, as primeiras experiências na docência e a sua identificação com a vida do campo, seus desafios e problemas. “Por isso, os textos carregam também uma metodologia, uma cosmovisão e as minhas utopias”, concluiu.

Para adquirir a versão impressa do livro ou a versão on-line gratuita, acesse o link abaixo:

Livro "Professor, posso escrever o que eu penso?"