Publicado em: 20 de outubro de 2021 16h10min / Atualizado em: 20 de outubro de 2021 17h10min
Com objetivo de contribuir e fomentar a importância da proteção da propriedade intelectual, a Agência Internacionalização e Inovação Tecnológica (AGIITEC) da UFFS realizou o depósito de mais um pedido de patente de invenção no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Esse é o primeiro pedido inteiramente formulado pela AGIITEC, por meio do Departamento de Propriedade Intelectual (DEPI).
O depósito de patente realizado no dia 15 de outubro soma-se outros seis que a UFFS possui em parceria com demais Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), dos quais dois já tiverem patentes concedidas. A patente mais recente faz referência ao processo de produção de biodiesel empregando resíduo de Carya illionensis com efeito antioxidante. “Esse novo depósito é um trabalho 100% realizado pelo NIT da UFFS representado pela AGIITEC, uma conquista que impulsiona ainda mais o setor de propriedade intelectual e inovação da UFFS, além de demonstrar nosso comprometimento em atender as demandas da comunidade acadêmica e regional”, comentou o chefe do Departamento de Propriedade Intelectual, Ilson dos Santos.
O pedido de patente é referente à criação de um produto com aplicação na área industrial de alimentos funcionais e/ou fitoterápicos tendo por objetivo a inibição da fome e/ou redução do apetite. O produto é resultado de um acordo de parceria para pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) entre a UFFS e uma empresa do ramo de alimentos, a Gum’s Diet. O trabalho foi coordenado e desenvolvido pela professora do Campus Realeza Dalila Moter Benvegnu e pelo professor André Gallina, da Universidade Estadual do Centro Oeste (UNICENTRO).
De acordo com Ilson, o novo depósito de patente também demonstra o trabalho que vem sendo realizado quanto à estruturação de fluxos e processos, especialmente em relação aos acordos de parceria para P,D&I. “A AGIITEC comemora o resultado dessas pesquisas com a possibilidade de gerar uma propriedade intelectual via depósito de patente”, comemorou.
A partir do depósito, a AGIITEC acompanhará o trâmite do pedido no INPI, respondendo eventuais exigências do órgão quanto aos requisitos de patenteabilidade. Já com a confirmação da carta patente, a agência busca trabalhar com os inventores/pesquisadores no licenciamento da tecnologia com objetivo de gerar ganhos econômicos e financeiros. “Ter a patente de um produto ou de um processo, significa ter o direito de propriedade intelectual. E, nesse sentido, fazer girar a tríplice-hélice e alimentar o ecossistema de inovação, objetivando a transferência de tecnologia que poderá ocorrer via licenciamento com ganhos econômicos e financeiros”, finalizou Ilson.
Acesse a página da AGIITEC e confira o passo a passo para verificar se uma invenção pode se tornar uma patente: https://www.uffs.edu.br/institucional/reitoria/agiitec.
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