Publicado em: 21 de agosto de 2013 09h08min / Atualizado em: 28 de março de 2017 16h03min
Representantes de entidades sociais, autoridades legislativas, estudantes da UFFS e comunidade externa acompanharam, na noite de terça-feira (20), a apresentação do parecer médico legal, produzido por equipe de professores da Universidade de São Paulo (USP), sobre as circunstâncias da morte do vereador eleito por Chapecó, Marcelino Chiarello. O evento aconteceu na Unidade Seminário do Campus Chapecó da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
O Seminário de Apresentação do Caso foi promovido pela Comissão da Verdade da UFFS, o Fórum em Defesa da Vida por Justiça e Cidadania e o Diretório Central dos Estudantes (DCE Chapecó). Durante a abertura, o reitor da UFFS, Jaime Giolo, falou sobre a importância do assunto para a sociedade de Chapecó e a repercussão que o caso teve em todo o Brasil. “O princípio da verdade é importante para que a sociedade possa avançar. A verdade precisa prevalecer sobre a obscuridade e a mentira”, ponderou.
O estudante Edivan Brandino, representando o DCE Chapecó, também pronunciou-se em tom de apoio à iniciativa do Seminário, pois “a sociedade precisa ficar sabendo da verdade dos fatos”. Para Claiton Marcio da Silva, membro da Comissão da Verdade da UFFS, “é dever da Comissão pronunciar-se em possíveis casos de violação de direitos humanos em que autoridades públicas possam estar envolvidas, tanto no passado quanto na atualidade”.
Conforme Claiton, a UFFS foi uma das instituições que recebeu o estudo realizado pelo Departamento de Medicina Legal da USP. “Então a Comissão e o Fórum programaram esta discussão, envolvendo a comunidade acadêmica e externa, sobre este primeiro estudo científico sobre o caso”, informa.
Os resultados foram apresentados pela professora da Unochapecó, Angela Moreira Vitória, membro do Fórum em Defesa da Vida por justiça e Cidadania. O parecer foi produzido por uma equipe de especialistas em medicina legal, neuropatologia e física. Por meio de várias situações simuladas, inclusive no local onde foi encontrado o corpo do vereador, a equipe liderada pelo médico Daniel Romero Munhoz concluiu pelo homicídio de Marcelino Chiarello.
O caso
Marcelino Chiarello tinha 42 anos quando foi encontrado morto por seu assessor no dia 28 de novembro de 2011. O professor e vereador estava pendurado pelo pescoço pela alça de uma maleta de notebook na janela do quarto de visitas de sua casa, em Chapecó, onde morava com a mulher e o filho de nove anos. O vereador foi membro da Comissão de Implantação da UFFS e integrava o Conselho Estratégico Social (CES).
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