Publicado em: 17 de abril de 2013 08h04min / Atualizado em: 27 de março de 2017 14h03min
Nos dias 19 em Erechim, 20 em Chapecó e 21 em Realeza, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) vai aplicar, pela primeira vez, a prova Toefl ITP (modalidade do teste realizado em papel). A demanda é induzida, ou seja, só poderão fazer o exame de proficiência em inglês os candidatos definidos pela Capes.
A prova será voltada a estudantes inscritos no programa Ciência sem Fronteiras e que estão se recandidatando para universidades de língua inglesa que aceitam o Toefl ITP. Muitos desses estudantes haviam feito a inscrição no Ciência sem Fronteiras para universidades portuguesas, por exemplo. O teste também servirá de base para a análise do nivelamento dos estudantes em relação ao conhecimento do idioma.
Num segundo momento, de acordo com a coordenadora do núcleo do Inglês sem Fronteiras na UFFS, Cláudia Finger-Kratochvil, a Universidade poderá oferecer o Toefl Internet Based, que é aceito em um número maior de universidades cadastradas no Ciência sem Fronteiras. “Estamos nos preparando para isso, já que esse teste demanda mais infraestrutura”, comenta Cláudia.
Estudo do inglês tem impulso
Paralelamente aos esforços para oferecer os testes em mais locais do país, desde 2012 as instituições federais de ensino superior (IFES), juntamente com a Capes, se propuseram a regularizar alguns problemas detectados no Ciência sem Fronteiras no que diz respeito à língua inglesa: “Foram constatados grandes gargalos para os estudantes devido à língua”, relata.
Buscando diminuir esses problemas, a ação logo no primeiro semestre de 2013 por parte da Capes foi criar o My English Online, uma plataforma de estudos online que nivela os estudantes de acordo com o conhecimento prévio da língua e já devolve à Capes os dados sobre o nível dos candidatos. O momento posterior, em fase de planejamento, prevê a criação de núcleos de formação nas universidades. “O aluno continua estudando pela plataforma e também terá uma assessoria presencial”, destaca a coordenadora.
Para Cláudia, com essas ações a UFFS ganha a oportunidade de acompanhar um movimento nacional de dar acesso à formação e ao conhecimento da língua inglesa para estudantes de graduação e pós-graduação. “Dessa forma, possibilitamos que um número maior de estudantes, em médio e longo prazo, tenham a oportunidade magnífica de fazer intercâmbio na sua área de formação. Com o retorno desses estudantes do programa Ciência sem Fronteiras, ganha o estudante, a universidade, a região, o país”, conclui.
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