Publicado em: 18 de setembro de 2012 09h09min / Atualizado em: 24 de março de 2017 09h03min
A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) criou, recentemente, uma assessoria que será responsável, especificamente, pela coordenação das atividades de elaboração e implementação de políticas institucionais de inovação e desenvolvimento tecnológico. A Portaria que instituiu a Assessoria (926/GR/UFFS/2012), também nomeou o professor Adriano Sanixk Padilha para exercer a função de Assesor em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. A Assessoria é vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.
O Assessor afirma que o Plano Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI/ MCT, 2007-2010) traz a ciência, a tecnologia e a inovação, no cenário mundial contemporâneo, como elementos fundamentais para o desenvolvimento, o crescimento econômico, a geração de emprego e renda, e a democratização de oportunidades. O trabalho de técnicos, cientistas, pesquisadores e acadêmicos e o engajamento das empresas são fatores determinantes para a consolidação de um modelo de desenvolvimento sustentável, capaz de atender às justas demandas sociais dos brasileiros e ao permanente fortalecimento da soberania nacional.
Para o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Joviles Vitório Trevisol, nos últimos anos a temática da inovação está no centro dos debates sobre ciência e tecnologia no Brasil e no mundo. “A centralidade do tema motivou a inclusão do termo inovação no próprio nome do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e em diversasFundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs). Inúmeros editais tem sido lançados com o propósito de estimular estudantes e pesquisadores a desenvolverem projetos de pesquisa e de inovação. O CNPq, por exemplo, instituiu o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), tendo como objetivo estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação. A FAPESC também possui iniciativas neste âmbito e lançou recentemente o Edital Prêmio Caspar Erich Stemmer de Inovação Catarinense. ”, destacou.
Ainda de acordo com o Pró-Reitor, a UFFS está organizando a pesquisa na instituição. “Essa é mais uma iniciativa fundamental da PROPEPG. Além dos regulamentos, normativas, editais e grupos de pesquisa, já criamos o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e a Comissão de Ética em Pesquisa no uso de Animais (CEUA). Agora é a vez da inovação. Queremos posicionar bem a UFFS nessa área. Tomaremos como referência a Lei de Inovação (Lei 10.973), a Lei do Bem (Lei 11196) e as Leis Estaduais de Inovação para construir uma política institucional”, ressaltou.
A política institucional de inovação será elaborada por uma comissão específica, composta por representantes de todos os campi da UFFS. Os campi tem até o dia 28 de setembro para remeter à PROPEPG os docentes que farão parte da comissão.
Código de Ciência, Tecnologia e Inovação
O Código de Ciência, Tecnologia e Inovação encontra-se no Congresso Nacional e prevê a isenção de impostos de importação para materiais de pesquisa; facilita o acesso à biodiversidade brasileira para fins de pesquisa biológica; e flexibiliza a Lei de Licitações (8.666/93) para as compras e contratações no setor. Além disso, prevê a criação de ambientes cooperativos de pesquisa e de geração de produtos inovadores. “A inovação vai muito além de sua dimensão tecnológica. Ela envolve processos e produtos. É preciso concebê-la de forma ampla e inserí-la no cotidiano da pesquisa, assim como do ensino, da extensão e da gestão da universidade”, finalizou Trevisol.
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