UFFS participa de evento no Museu da Imigração em SP
Roda de conversa foi promovida pelo Programa Pró-imigrante

Publicado em: 21 de agosto de 2023 13h08min / Atualizado em: 22 de agosto de 2023 15h08min

No dia 12 de agosto, aconteceu, no Museu de Imigração do Estado de São Paulo, uma roda de conversa que tratou do tema “A inserção dos imigrantes no ensino superior no Sul do Brasil”, promovida pelo Pró-imigrante da UFFS. Participaram a diretora de Políticas de Graduação, Rosenei Cella, e a servidora da Pró-Reitoria de Graduação Sandra Bordignon. O objetivo da roda foi apresentar e divulgar as políticas de acesso e permanência a estudantes imigrantes da Universidade Federal da Fronteira Sul.

O convite para o evento partiu do Museu da Imigração pela UFFS ter indicado o trabalho para a exposição “Chegança”, da fotógrafa chapecoense Sirli Freitas. O trabalho retrata a presença dos imigrantes haitianos na região oeste de Santa Catarina, nele foram consideradas as atividades referentes à imigração haitiana dentro da Universidade Federal da Fronteira do Sul e fora dela.

Para a diretora de Políticas de Graduação, Rosenei Cella, estar em um espaço que vive a temática migratória foi inspirador. “O Museu da Imigração de SP, sediado na edificação da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás, criada 1887 para abrigar milhares de estrangeiros e brasileiros que chegavam em São Paulo, é um espaço de muita história, e fazer parte da agenda desse lugar foi maravilhoso. Além disso, o contato com as pessoas que estavam presentes e as relações estabelecidas a partir disso vão ecoar em futuras parcerias da UFFS e fortalecem as políticas locais voltadas ao imigrantes”, explicou.

Ainda para Rosenei, a oportunidade que a UFFS teve de estar presente num evento dentro do museu foi inédito e pode ser parte de um processo de presença em locais estratégicos que discutem e ilustram a temática das imigrações recentes. “Somando-se a isso, o trabalho de Sirli Freitas é muito qualificado e poder levar um pouco do nosso trabalho na UFFS e na região oeste de SC, é desafiador e ao mesmo tempo gratificante. Desejamos avançar para uma mudança de olhar das pessoas que migram e aqui chegam trazendo suas bagagens de cultura e trabalho e nos mostram que podemos ser mais acolhedores e oportunizar um ambiente sem muros e com mais pontes”, concluiu.