UFFS recepciona estudantes do segundo semestre letivo

Publicado em: 19 de agosto de 2010 21h08min / Atualizado em: 17 de março de 2017 14h03min

Ma segunda-feira que passou (16), a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) abriu as portas para recepcionar os estudantes que frequentarão as aulas neste segundo semestre letivo. A maioria deles iniciou as aulas na instituição em março, com exceção dos cursos de Agronomia diurno, no campus de Chapecó, e de Licenciatura em Educação do Campo noturno, no campus de Laranjeiras do Sul, terão suas primeiras turmas neste segundo período letivo. Todos os cinco campi prepararam uma programação especial para acolher os alunos. Em Chapecó, as atividades iniciaram com uma apresentação aos alunos da Reitoria, de pró-reitores, de professores e de técnico-administrativos. O reitor em exercício, Jaime Giolo, reiterou a importância deste momento para a UFFS e fez um apelo para que os estudantes não desistam de estudar, já que “muitos gostariam de estar frequentando uma universidade pública e não têm esta oportunidade”. A pró-reitora de Graduação, Solange Maria Alves, disse que os estudantes precisam “colar” nos professores e servidores para que possam aproveitar bem os conhecimentos que eles podem transmitir. Já o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, Joviles Vitório Trevisol, mencionou que “a universidade marca de forma profunda a vida dos jovens e tem papel decisivo nas futuras opções de vida”.

No campus de Laranjeiras do Sul, as atividades de recepção aos novos estudantes concentraram-se em torno do curso noturno de Licenciatura em Educação do Campo. Reunidos no Auditório, em torno de 60 pessoas participaram da acolhida, além dos alunos, professores e coordenação do curso, servidores da UFFS e moradores da comunidade. O Campus Realeza recebeu seus novos alunos com algumas novidades, entre elas o funcionamento, a partir de agora, de uma cantina e de serviço de fotocópia. A segunda novidade ficou por conta do setor de Assuntos Estudantis, que reuniu os novos bolsistas para assinarem o termo de compromisso e passaram informações a respeito de como os alunos receberão o benefício referente às bolsas sociais oferecidas pela instituição.

Com saudação especial do diretor do campus da UFFS em Erechim, Ilton Benoni da Silva, os novos acadêmicos foram acolhidos carinhosamente para o início das atividades do segundo semestre. Em especial aos calouros do curso de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, que inicia suas aulas neste segundo período. A universidade se encontra em processo de construção e requer esforço coletivo de professores, direção, técnicos e alunos”, ressaltou Benoni. Na sequência, o coordenador acadêmico, Paulo Bittencourt, apresentou os estudantes de cada curso e seus respectivos coordenadores, bem como o cronograma especial de atividades para a semana. Antes de participarem da primeira aula com o coordenador do curso, Anderson Ribeiro, os alunos de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis conheceram todos os setores da universidade. Segundo ele, “com o aumento da população e o acelerado processo de consumo de recursos naturais, precisamos preparar profissionais com formação sólida e crítica para elaborar e implantar projetos de uso racional destes recursos, bem como atuar no controle de impactos ambientais. Este é o papel do nosso curso”.

Na volta das férias neste dia 16, os acadêmicos do campus de Cerro Largo aproveitaram para, além de rever os colegas, fazerem uma avaliação do semestre que passou, e de projetar o próximo período. Um consenso entre os acadêmicos é o de que o nível de exigência da instituição é alto, o que fez com que um número reduzido de alunos desistissem dos cursos. Para o diretor do campus Cerro Largo, Antonio Andrioli, o alto nível de exigência é uma característica das universidades federais, necessário para garantir a qualidade do ensino. “É a primeira vez que a região conta com ensino superior público, e muitos estudantes ainda serão bolsistas, ou seja, vão receber para estudar. Isto exige uma contra-partida. Nós queremos que nossos alunos sejam estudantes de fato, e não apenas frequentadores de aulas. Queremos construir profissionais que também sejam intelectuais, por isso temos um nível de exigência diferenciado”, afirmou Andrioli.