Programação
O II Seminário Nacional de Educação Inclusiva: da educação adaptativa à prática colaborativa constitui um evento promovido pelo Grupo de Pesquisa em Políticas e Práticas de Inclusão (GPPPIn/UFFS/CNPq) em parceria com os cursos de Educação Especial Inclusiva – segunda licenciatura, Pedagogia – licenciatura e com o Programa de Pós-Graduação em Educação da UFFS, para mobilizar discussões sobre a inclusão, no âmbito educacional. Pretende reunir professores, estudantes, pesquisadores e gestores da Educação Básica e Superior em âmbito nacional, entre os dias 22 e 26 de setembro de 2025. Busca constituir um espaço de socialização de práticas educacionais e de debate acadêmico sobre pesquisas que tenham como foco a inclusão educacional, no direcionamento de ênfase entre a educação adaptativa e as práticas colaborativas. O evento configura um espaço de trocas de experiências e de reafirmação do compromisso com a promoção da educação como um direito de todos, comprometida com a inclusão de grupos sociais discriminados negativamente ao longo da história.
A Educação Inclusiva emerge no quadro educacional brasileiro na última década do século XX, a partir de uma longa trajetória de lutas e debates que perpassam o cenário da Educação Especial (EE). Ela caracteriza um processo que assume como objetivo a viabilização da participação e da aprendizagem de todos os estudantes no ensino comum, a partir de um conjunto de mudanças no ambiente escolar. Os preceitos da educação inclusiva orientam (informam) que a escolarização de todos em um ambiente comum tem potencial para, entre outras possibilidades, oportunizar: o acesso a conhecimentos diversos; o respeito à diferença; além de constituir lócus privilegiado para a formação de sujeitos que saibam conviver em uma sociedade cujo princípio de existência é a diferença.
Nas últimas décadas, a partir da ênfase dada por esse movimento global, as políticas educacionais brasileiras que envolvem os direitos das pessoas com deficiência, ancoradas nos movimentos, debates e diretrizes globais, vem tomando a inclusão como princípio orientador. Em virtude disso, um conjunto de ações vem sendo mobilizado (as), visando à escolarização dos alunos que compõem o público-alvo da Educação Especial (PAEE), a fim de impulsionar a sua aprendizagem nas turmas comuns.
Tomando a diversidade de modos e ritmos de desenvolvimento humano, a parceria firmada entre os professores de turma e os profissionais de apoio pode propiciar um impulso à aprendizagem de todos os alunos. Para além das parcerias instituídas pelo ensino colaborativo, nos moldes descritos pelas autoras acima, há outras modalidades de colaboração que perpassam a escolarização comum, como aquelas desenvolvidas entre os professores de turma e: os tradutores, intérpretes e guias-intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras); os professores de Atendimento Educacional Especializado; os instrutores surdos; os professores bilíngues; os cuidadores, auxiliares; entre outros, nomeados como apoios escolares.
Considerando os elementos que induzem a articulação entre os profissionais que atuam com os alunos da Educação Especial, o Grupo de Pesquisa em Políticas e Práticas de Inclusão (GPPPIn), associado ao curso de Educação Especial Inclusiva - segunda licenciatura, ao curso de Pedagogia e o Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), organizam o presente evento com o objetivo de promover um espaço de discussão que tome a colaboração como combustível para as práticas educacionais inclusivas.
