Conforme Leandro Galon, “a relevância do estudo passa pelo fato de que a tecnologia Enlist foi recentemente lançada no mercado brasileiro, sendo um tipo de soja resistente a glyphosate, 2,4-D colina e glufosinate de amônio. E poucos estudos ainda foram realizados sobre o uso dessa tecnologia e as consequências da mistura no tanque do pulverizador bionsumos. De posse desses resultados, se forem positivos, podemos disponibilizar essas informações aos produtos da comunidade regional, principalmente os que estão na região de atuação da UFFS”.
Entre os diferenciais do trabalho, segundo Galon, é de que “testamos tecnologias novas, como a soja Enlist e também o que temos de mais atraente no momento que são os bionsumos. Aliado a isso, testamos as tecnologias em cima de uma das principais e mais importantes culturas agrícolas do Brasil (Commodities) que é soja, o que gera sempre muita procura por novas informações e tecnologias novas, para assim aumentar a produtividade de grãos. E também por ser algo aplicado ao que foi estudado, produtos que os agricultores usam no seu dia a dia. Não há necessidade de invenções, alterações no modo como os agricultores trabalham, somente informação nova acerca se pode ou não fazer a mistura. E sempre que se fornece algo prático e que seja eficiente e fácil de aplicar há o interesse dos integrantes da cadeia produtiva”.
“É preciso destacar ainda que isso tudo só é possível, primeiro por termos estudantes que realmente querem fazer a diferença, que querem um diferencial em suas pesquisas em sua formação. Pois fazer a pesquisa não é nada fácil, estar na lavoura desde a instalação até a colheita dos experimentos, em pelo verão escaldante, abdicar de férias ou de tempo com familiares é para aqueles que realmente querem. Após ainda vem a fase de laboratórios, onde tem toda a determinação dos grãos colhidos e por fim a tabulação e escrita dos dados, isso envolve dedicação e muita perseverança. No entanto, a UFFS nos dá essas oportunidades”, relata Galon.