UFFS recebe encontro do Núcleo de Cooperação Socioambiental do Sudoeste realizado pela Itaipu Binacional e Itaipu Parquetec

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza recebeu representantes de quase 60 instituições para debater e propor soluções conjuntas para as problemáticas do Sudoeste do Paraná durante o encontro do Núcleo de Cooperação Socioambiental. O encontro realizado na terça-feira (18) foi promovido pela Itaipu Binacional e Itaipu Parquetec, a partir do programa Itaipu Mais que Energia, alinhado às estratégias do Governo Federal para o meio ambiente e a transformação social. 

Essa é a terceira rodada dos encontros presenciais dos Núcleos desde sua formação, no período de setembro e outubro de 2024. No lançamento do Núcleo de Cooperação Socioambiental da Região Sudoeste do Paraná, no dia 24 de outubro de 2024, 67 instituições foram representadas. 

De acordo com o assessor da Diretoria de Coordenação da Itaipu Binacional, Natalino Bastos dos Santos, “os Núcleos são espaços de diálogo e aprendizagem, em que todos trabalham juntos para encontrar soluções diante dos desafios socioambientais, promovendo a participação e a construção de um futuro mais sustentável”, afirmou.

O diretor da UFFS – Campus Realeza, professor Marcos Antônio Beal, expressou a honra em receber representantes de entidades de mais de 30 municípios da região Sudoeste, destacou a relevância do Núcleo de Cooperação Socioambiental da Itaipu e reforçou o compromisso da UFFS e da Itaipu como patrimônios a serviço da população. 

“Este trabalho é fruto de um esforço político que está iniciando uma nova era na Itaipu, uma era de governança participativa, uma era que nada mais é do que envolver as pessoas no esforço coletivo de enfrentar os problemas da sociedade. Acho que isso é inédito. A UFFS está inteiramente à disposição, como parceira da Itaipu, do Parquetec, assim como de todas as entidades que estão aqui para o desenvolvimento de ações”, destacou.

Trabalho local

Os núcleos estão avançando na construção da “teoria da mudança”, uma abordagem que enfatiza a importância do planejamento estratégico para a transformação social e ambiental. O conceito reforça que agir sem planejamento pode resultar em iniciativas ineficazes, enquanto uma teoria sem aplicação prática não produz efeito. 

Na primeira etapa, foi iniciado o processo de diagnóstico territorial com o mapeamento das problemáticas socioambientais e econômicas de cada município, buscando um diagnóstico regional. No encontro desta terça-feira, os grupos definiram duas prioridades para o território e buscaram soluções conjuntas. 

Com esse direcionamento, as organizações participantes saíram dos encontros com maior clareza sobre os desafios e os caminhos para a mudança, além de uma agenda de ações. O planejamento prevê atribuições específicas para diversas instituições, que contribuirão, de acordo com suas áreas de atuação, para a resolução dos desafios regionais.

Agenda de ações

Nas semanas seguintes, os encontros dos núcleos regionais acontecerão em Maringá e Cornélio Procópio (25), Paranavaí e Rolândia (26), Cianorte e Faxinal (27). A primeira rodada termina em março, com os encontros em Umuarama (6), Campo Mourão (7), Santa Helena (PR) e Nova Andradina (MS) no dia 11 de março, e Amambai, no dia 12 do próximo mês. 

Em todos os encontros, será divulgada a agenda geral das atividades dos núcleos. Estão previstos mais encontros presenciais, workshops, capacitação para os participantes, cursos online, webinars, oficinas de construção de hortas comunitárias e fabricação de biodigestores, além de cursos para merendeiras sobre segurança alimentar.

Sobre os Núcleos

Os 21 Núcleos de Cooperação Socioambiental foram constituídos em 2024, a partir do programa Itaipu Mais que Energia, iniciativa alinhada às estratégias do Governo Federal para o meio ambiente e a transformação social. A estratégia abrange os 399 municípios do Paraná e 35 do sul do Mato Grosso do Sul, área de atuação prioritária da usina. 

Eles constituem um espaço de escuta ativa, formação e educação, baseados na metodologia da governança participativa. A ideia é que as instituições parceiras se mobilizem coletivamente para melhorar a qualidade de vida e promover um futuro sustentável para as comunidades. 

*Com informações da Assessoria de Comunicação de Itaipu