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UFFS convida voluntários para estudar os benefícios da erva-mate na saúde

Podem participar do estudo homens e mulheres com idades entre 40 e 65 anos

Assessoria de Comunicação Campus Realeza — 26 de Agosto de 2025 — Atualizado em 26/08/2025

UFFS convida voluntários para estudar os benefícios da erva-mate na saúde

O participante terá acompanhamento nutricional, com a realização de diferentes exames de sangue e fezes, todos gratuitos

A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza está buscando voluntários para participar do Projeto de Pesquisa Viva+Mate. A ideia é investigar como os efeitos do consumo da erva-mate (Ilex paraguariensis) podem auxiliar na saúde de pessoas que apresentam excesso de peso. O projeto oferecerá acompanhamento nutricional e exames gratuitos aos participantes. 

Coordenando o trabalho está a professora do curso de Nutrição, Eloá Angélica Koehnlein, que explica que a erva-mate – aquela do tradicional chimarrão e do tererê – não é apenas uma bebida saborosa, mas também uma fonte de substâncias benéficas para a saúde. “Estudos anteriores têm demonstrado os potenciais efeitos benéficos da erva-mate na redução do peso corporal, na melhora dos exames de sangue de glicose e lipídios. O estudo quer verificar esses efeitos utilizando uma dose padronizada, por isso a importância de recrutar voluntários para participarem da pesquisa”, detalhou. 

Além disso, o estudo já foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos e plataformas brasileira e internacional de registro de ensaios clínicos. “Isso mostra que nosso estudo é sério e confiável, colocando a segurança das pessoas em primeiro lugar. Os dados dos voluntários são confidenciais, ou seja, nenhum dos participantes será identificado e terá seus dados divulgados isoladamente”, reforçou Eloá. 

Como será o teste?

Durante 90 dias, os voluntários devem ingerir cápsulas de extrato de erva-mate três vezes ao dia. A erva-mate é conhecida por ser rica em polifenóis, que são compostos naturais com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Esses compostos podem auxiliar a regular o metabolismo, ajudar com o controle do peso e estão associadas à prevenção de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. 

Para comprovar os resultados, o estudo usará a seguinte metodologia: metade do grupo receberá o extrato real, e a outra metade, cápsulas placebo (sem efeito). Nem os participantes, nem os pesquisadores saberão quem está em qual grupo, o que é chamado de “estudo duplo-cego”. Ao longo de todo o período, os participantes serão monitorados quanto a ingestão das cápsulas e possíveis efeitos adversos. 

O participante terá acompanhamento nutricional, com a realização de diferentes exames de sangue e fezes, todos gratuitos. “Não há riscos de participar dessa pesquisa para além daqueles que já podem acontecer quando se faz um exame de sangue convencional, como dor no local da coleta, sangramento ou pequenos hematomas. Caso o participante relate algum problema, como diarreia, refluxo, azia e dor de cabeça, o uso das cápsulas será interrompido”, salientou Eloá.

Quem pode participar?

Os pesquisadores estabeleceram critérios específicos de participação, desta forma serão selecionados homens e mulheres com idade entre 40 e 65 anos que estejam com excesso de peso ou obesidade. É essencial que os voluntários não tenham histórico de doenças cardiovasculares, como infarto ou AVC, e não sejam fumantes (ou tenham parado de fumar há pelo menos três anos). O estudo é voltado para pessoas que não fazem uso de medicamentos para diabetes, colesterol alto ou pressão alta. 

Os selecionados devem se comprometer a manter a dieta habitual, nível de atividade física e consumo usual de bebidas como café, chás e a própria erva-mate, durante os três meses de duração do teste. 

Por outro lado, não poderão participar pessoas que tenham se submetido à cirurgia bariátrica, mulheres que já tenham passado pela menopausa, gestantes, lactantes e pessoas que façam uso de medicamentos antipsicóticos. Também estão excluídos portadores de doenças hepáticas, renais ou neoplasias malignas (câncer), etilistas crônicos e pessoas que seguem dietas vegetarianas ou veganas. 

Os interessados devem entrar em contato pelo whatsapp 46 99926-9264 ou comparecer a Clínica-Escola de Nutrição da UFFS, localizada em frente ao Bloco A, na UFFS - Campus Realeza, na Avenida Edmundo Gaievski, nº 1.000. 

A pesquisa é desenvolvida pelo curso de Nutrição, com o apoio do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFFS - Campus Laranjeiras do Sul, além de ser financiado pela SUSTENTEC/ITAIPU Binacional e Fundação Araucária.

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