Integrada à programação, a 1ª Mostra da Rede de Clubes Paraná Faz Ciência contou com a participação de três clubes vinculados à UFFS. A iniciativa reuniu cerca de 700 estudantes de todo o estado, que apresentaram 221 projetos. Os projetos foram selecionados a partir de atividades promovidas pelos Núcleos de Apoio à Produção de Iniciação Científica (Napis), por meio do Napi Paraná Faz Ciência, uma ação articulada entre a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com apoio da Fundação Araucária e do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
De acordo com a professora do Campus Realeza, Claudia Almeida Fioresi, os clubes de ciências iniciaram em setembro de 2024. Atualmente, existem 13 clubes vinculados à UFFS de diferentes escolas da região sudoeste do Paraná. “Os Clubes de Ciências têm papel fundamental na promoção da cultura científica e no desenvolvimento dos estudantes. A participação dos clubes na mostra culmina esse processo, permitindo aos alunos socializar resultados, trocar saberes e fortalecer sua compreensão sobre o papel da ciência na sociedade”, destacou.
Confira os clubes e os trabalhos apresentados na Mostra:
O Clube de Ciências do Colégio Estadual Dr. Eduardo Virmond Suplicy, de Francisco Beltrão, sob a coordenação de Claudia Gonçalves Machado levou três projetos: “O mundo dos insetos: sua importância no controle biológico”; “Leite e seus derivados: Produção de queijo frescal e ricota”, que destacou os processos de fabricação realizados pelos próprios alunos; e “Riscos e Desastres Geomorfológicos em bacias hidrográficas”, com ênfase na realidade local de Francisco Beltrão (PR), onde se encontra o rio Marrecas.
O Clube de Ciências “CCT-Clube Conhecimento Científico Tradicional”, de Bom Jesus do Sul, com coordenação de Silvia Zamboni Maria, exibiu o trabalho "Saberes tradicionais: horta escolar e plantas", o qual explora os saberes populares e a ciência por trás de diversas espécies. A proposta envolveu a utilização de plantas medicinais, valorizando o conhecimento popular associado ao seu uso no cotidiano, bem como a relação entre cultura, natureza e bem-estar.
Já o Clube de Ciências do Colégio Estadual José de Alencar, em Nova Prata do Iguaçu, coordenado por Juraci de Maria Moraes, levou o projeto “Captação de água”, que abordou uma temática de grande relevância ambiental. Além disso, outros subprojetos em desenvolvimento foram expostos, como as pinturas afros nas paredes do colégio que buscam integrar arte, cultura e identidade, dando visibilidade à herança afro-brasileira e transformando os espaços escolares em locais de expressão e valorização da diversidade, a horta vertical e a confecção de roupas a partir de materiais reaproveitáveis, reforçando a diversidade de ações que unem sustentabilidade, ciência e criatividade no ambiente escolar.